quinta-feira, 14 de setembro de 2017

Insight

No meu último texto “o Ponto” me referi ao fato que em um ‘ponto de ônibus’ nunca devemos esperar que alguém sinalize por nós para parar o ônibus que queremos. Contei isso, porque a história do ônibus aconteceu comigo e fiquei um tanto quanto chateado porque o outro indivíduo não sinalizou e o ônibus não parou. E aí vem uma célere pergunta: ‘como ele poderia saber o que eu desejava?’

Na verdade, o fato de ter perdido o ônibus foi até bom, pois, me coloquei a pensar um pouco no fato do “esperar algo de alguém”, motivo esse, que surgiu àquele texto. E o mais interessante é que o que aconteceu comigo (e se tornou um texto) tem um nome: “insight”. Palavra essa que segundo alguns autores pode ser compreendida como uma: ‘compreensão interna, compreensão súbita, apreensão súbita, visão súbita, discernimento, perspicácia’.

O nosso subconsciente é capaz ‘em um ato súbito’ (e com base em fatos e acontecimentos que vivenciamos) transformar aquilo que aconteceu conosco em um algo discernível, compreensivo. Eu escrevi o texto para demonstrar que no meu caso ‘o fato de esperar algo de alguém e não se concretizar’ acaba se transformando em decepções, amarguras e frustrações. Por conta disso, mudado minhas estratégias e ações.

E você, teve algum insight hoje? Se teve, tire o máximo proveito do seu insight.   

Jornalista Daniel
Brasília-DF - Brasil

O Ponto

Diz uma velha máxima da vida urbana: 'ninguém nunca sinalizará para que o ônibus (lotação; condução; expresso) que você espera, pare onde deseja'. Então, avistou seu ônibus: corra, sinalize, se movimente, pois, senão você vai ficar no ponto e ter que esperar o próximo 'bus'.

Cuide-se, pois, a hora que mais vacilamos é quando tudo, parece normal: o dia, os círculos (viciosos ou não), a rotina. Os pontos fixos: a parada, as vias, os cruzamentos. Os pontos mutáveis: os horários, as relações, os sentimentos. É nessa fração de segundo que o imprevisto, a surpresa ou inesperado acontece.

Mas, afinal, o que quero dizer com isso? Que a vida é feita de momentos. Esteja alenta e preparado (a), e nunca espere algo de Seu Ninguém. Faça sempre o seu melhor; se movimente; não se acomode! Se for a hora e o lugar certo, com certeza, o universo conspirará a seu favor. 

Então, a melhor dica é: olhos abertos e não durma no ponto!

Jornalista Daniel
Brasília-DF - Brasil

sexta-feira, 8 de setembro de 2017

SOS Amazônia

Eu, em primeiro lugar, como brasileira, sou contra a exploração abusiva da região Amazônica em prol de interesses privados.

O presidente Michel Temer havia decretado a exploração de uma enorme área de proteção ambiental no norte do país. A justificativa de tamanho absurdo é que o Governo Federal quer aumentar as exportações de matérias - primas para colocar o país, abalado pela crise econômica, de novo no caminho do crescimento.

É evidente que os benefícios desta exploração com certeza se concentrará nas mãos de um poucos e a inevitável perda da biodiversidade e ecossistemas será sentidas por nós e herdadas pelas futuras gerações.

É esse o modelo de concentração e exclusão que queremos repetir da Amazônia? Já não bastam as inúmeras falidas tentativas de exploração? Como o ciclo da borracha, a criação da Zona Franca de Manaus, aberturas de rodovias e hidrelétricas e da pecuária?

Não podemos deixar que este valioso patrimônio mundial ambiental se transforme em cinzas. O desafio do desenvolvimento sustentável deve ser apoiado, mas com a consciência dos nossos governantes que o econômico, o social e ambiental promovam crescimento sem destruição.

E apesar de ter sido revogada (pelo menos por enquanto), estaremos mais alertas, afinal a cobiças de uns poucos pode ser a destruição de vários ecossistemas.

Jornalista Raquel
Varese - Itália  


sexta-feira, 1 de setembro de 2017

Ter ou Ser...

Desde que comecei a escrever estes pequenos textos, assuntos semelhantes se tornaram frequentes no meu dia a dia. Tempo, estratégias, planos são matérias frequentes de impressos, sites e tevê. Na verdade, somos, constantemente, influenciados pelo que 'vemos ou vivemos', mas, é certo que há uma crescente MUDANÇA de hábito nas gerações Y, X, Z...

Por ser um observador do cotidiano, característica peculiar a minha profissão (jornalismo), percebo que aquele velho conceito do 'TER para SER FELIZ', aos poucos perde espaço para o ' VIVER para SER FELIZ '. Talvez, leve décadas ou séculos, para que o 'TER' dê lugar ao 'SER', afinal, o CAPITAL vigora em praticamente todas as relações humanas. Entretanto, para uma caminhada, basta dar o primeiro passo.

E esclareço que a ideia não é SER contra o capitalismo, mas, de utilizá-lo apenas como uma forma de SUBSISTÊNCIA e não de EXISTÊNCIA. Observe ao seu redor: o caos urbano; as guerras; as tragédias; as catástrofes, tudo tem uma razão. O espaço; a hegemonia; as abnegações; a exploração exacerbada da terra, todo o SER perdendo lugar para o TER.

E agora lhe pergunto: é preciso TER muito para VIVER e SER feliz?

Jornalista Daniel
Brasília/DF - Brasil